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Alcoolismo
atinge cerca de 5,8 milhões de pessoas no país 1º. Critério: O consumo contínuo e abusivo leva a uma tolerância cada vez maior do usuário à bebida. "O corpo acostuma-se com o [álcool]. Ele resiste mais e, para obter o efeito que tinha no começo com uma lata de cerveja, precisará tomar cinco". 2º.
Critério: A falta do álcool provoca uma série de
sintomas graves, como elevação da pressão arterial,
tremores, enjoo, vômito e, em alguns pacientes, até mesmo
convulsão. Esse é o quadro da síndrome de abstinência. O
tratamento da dependência de álcool se diferencia principalmente
na primeira fase, que dura em média dois meses. "Cada substância
tem uma forma de atuar no cérebro, portanto, vai exigir, principalmente
na primeira fase do tratamento, diferentes procedimentos farmacológicos
para que a gente consiga promover a estabilização do paciente",
explica. "Na segunda e terceira fases, o tratamento entra em uma etapa mais semelhante, que é quando você vai se aprofundar no diagnóstico e preparar o individuo para não ter recaída", acrescenta. A
segunda fase do tratamento, a chamada estabilização, quando
se trabalha a prevenção da recaída, dura, em média,
de oito a dez meses. Nessa etapa, são percebidas e tratadas as
doenças correlatas adquiridas pelo consumo do álcool e,
então, o paciente é preparado para readquirir o controle
sobre droga. "A dependência é a doença da perda
do controle sobre o consumo de determinada substância. [É
feito um trabalho] para que ele volte a se controlar, a entender esse
processo e readquirir a autonomia. Não é mais a droga que
manda nele". Na
terceira fase, que dura cerca de seis meses, ocorre o "desmame da
tutela do tratamento". "Ele está manejando essa nova
autonomia. Ele volta para as avaliações com menos frequência".
Por fim, o paciente passa a ir ao médico com maiores intervalos
entre as consultas. Levantamento
feito em 2005 pelo Centro Brasileiro de Informações sobre
Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Unifesp, e pela Secretaria Nacional
Antidrogas (Senad), mostra que o uso do álcool prevalece entre
os homens em todas as faixas etárias. Mais de 80% deles declararam
fazer uso de álcool. Entre as mulheres, o percentual cai para 68,3%.
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