TRATAMENTO PARA PÂNICO

O médico deve sempre orientar o paciente acerca de dois fatos extremamente importantes; primeiro, que a Síndrome do Pânico tem cura e, em segundo, que o tratamento é longo. Apesar dos sintomas desaparecerem paulatinamente após o primeiro mês de tratamento, a medicação deve ser continuada por um período longo, sob o risco dos sintomas reaparecerem caso o tratamento seja interrompido.

Vejamos um esquema de orientação para se estimar um tratamento mais breve ou mais longo para a Síndrome do Pânico.

SUGEREM TRATAMENTO MAIS LONGO

Personalidade pré-mórbida com traços francamente ansiosos

História familiar de problemas emocionais

Abuso de álcool ou drogas para aliviar os sintomas

Morar sozinho

Início em idade avançada

Personalidade pré-mórbida com traços de alto nível de preocupação e conseqüência

Ausência de consciência de eventual conflito emocional associado à doença

SUGEREM TRATAMENTO MAIS BREVE

Sem antecedentes pessoais de ansiedade

Sem história familiar de problemas emocionais

Presença de importante estressor emocional relacionado ao início da doença

Casado(a) ou equivalente

Início em idade mais jovem

Personalidade pré-mórbida com traços normais de preocupação e conseqüência

Consciência plena do eventual conflito emocional associado à doença



É muito importante ter em mente que o paciente deve ser sempre muito bem orientado sobre os passos, o tipo e a natureza do tratamento a que está sendo submetido. O paciente deve saber sobre a natureza dos medicamentos, suas ações e efeitos adversos, sobre o tempo previsto para sua ação terapêutica, bem como a previsão de tempo de uso.

É sempre importante o paciente saber que os sintomas ansiosos e físicos desaparecerão com o tratamento. A base do tratamento será sempre com antidepressivos, com ou sem o auxílio de ansiolíticos. Primeiro porque alguns antidepressivos já têm um excelente efeito ansiolítico, em segundo porque nem sempre a freqüência das crises de pânico exigem o uso de ansiolíticos.

Havendo necessidade dos ansiolíticos para alívio mais rápido de sintomas físicos e ansiosos, os quais normalmente se constituem na principal queixa que motiva a consulta, devemos considerar a brevidade em que serão usados. O medicamento de uso mais prolongado e continuado será sempre o antidepressivo.

Atualmente existem, praticamente, três classes de medicamentos disponíveis para o tratamento de Transtorno do Pânico: antidepressivos, ansiolíticos e betabloqueadores. O tratamento não-medicamentoso também tem sido de inestimável valor, como por exemplo a terapia cognitiva e comportamental.. Precisam ser considerados os riscos e benefícios, os custos e a eficácia de cada uma dessas classes.

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