ESTATÍSTICAS DE CONSUMO 2012

Avanço e estagnação

Divulgada no dia 10 de abril pelo Ministério da Saúde, a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011) revelou uma redução do percentual de fumantes no Brasil, sendo que pela primeira vez o índice ficou abaixo dos 15% - passando de 16,2% em 2006 para 14,8% em 2011. Essa diminuição pode ser considerada, em parte, resultado das medidas restritivas adotadas nos últimos anos em relação à produção, consumo e publicidade do tabaco.

O estudo, que tem como objetivo retratar os hábitos da população brasileira, também apontou que 12,5% dos jovens entre 18 e 24 anos fumam, índice menor do que a média nacional. Características como essa mostram que podemos ter nos próximos anos resultados ainda mais positivos na luta contra o tabaco.

Por outro lado, o consumo de bebidas alcoólicas infelizmente não segue a tendência do cigarro. A mesma pesquisa apontou que o percentual de pessoas que bebem de forma abusiva (ingestão em uma mesma ocasião de quatro ou mais doses para mulheres e cinco ou mais doses para homens) dentro de 30 dias, não sofreu variação desde 2006 e se manteve em 17%, sem distinção de sexo.

O Governo afirma que, entre outras medidas, pretende apoiar o aumento dos impostos sobre bebidas alcoólicas e monitorar a publicidade e propaganda desse tipo de produto. Apesar de serem ações válidas e positivas, a Abead acredita que também é preciso criar mecanismos que contribuam com a redução do consumo de álcool, assim como vem ocorrendo com o tabaco.

Além disso, as políticas que já foram implantadas, como no caso da Lei Seca, precisam ser efetivamente aplicadas, aumentando a fiscalização para que sejam cumpridas à risca. Da mesma forma, alguns retrocessos por interesses políticos, como a liberação de bebidas alcoólicas na copa, não podem acontecer. Um conjunto de medidas devem ser colocadas em prática para que tragam resultados significativos na redução do número de pessoas que sofrem com problemas decorrentes dessa abuso de bebida.

Mesmo que avanços tenham sido conquistados, não podemos nos acomodar. Temos que acompanhar as propostas que vem sendo discutidas em torno das políticas públicas para o álcool e o tabaco e trabalhar para que não tenhamos retrocessos nas conquistas alcançadas até o momento.

Joaquim Melo e Sabrina Presman - Data de Publicação: 13/04/2012



O que é Dependência Quimica
Estatística de Consumo
Quando a Familia descobre
Codependência
Sintomas da codependência
Teste se voce é codependente

Rua Vergueiro,1421 - 7o. and. cj 701
Paraíso - São Paulo/SP
Fone: (13) 3022.5681

Av Epitácio Pessoa, 318 altos
Santos/SP
Fone 13-3022.5681

E-mail: magali.hemzo@gmail.com
SKYPE - magali.hemzo