PORQUE MEU FILHO NÃO É FELIZ?

Voltando a falar da ilusão dos pais de acharem que a missão dos pais é fazer o filho feliz, leva a erros que às vezes perduram até a idade adulta.

Somada a esta ilusão vem à constatação que o amor de muitos pais pelos filhos muitas vezes torna-se a única coisa ou a mais importante da vida deles. E isso muda tudo na relação e na formação das crianças, pois elas captam estas crenças e crescem com a ilusão de que são as pessoas mais importantes do mundo, tem todos os direitos e do mesmo jeito que os pais se curvam a todas suas vontades, os outros e mais tarde o mundo também devem se curvar.

Quando uma criança pequena, à mercê de seus caprichos, quer ou não quer qualquer coisa, os pais cedem mesmo sabendo que não deveriam, porque o amor que sentem pelo filho não permite vê-lo sofrer. Mais crescido, mas criança ainda, ele quer se comportar como adulto, ir sozinho com os amigos ao cinema (programa simples), mas quando se juntam na sala de projeção, conversam o filme todo, falam ao celular, colocam os pés nas cadeiras ou chutam o assento da frente, enfim, se comportam como se estivessem em suas casas. Os pais cedem porque se sensibilizam com a situação e acabam por acreditar que as coisas são assim mesmo hoje em dia.

Quando tem que fazer uma escolha vocacional ao fim do ensino médio ficam perdidos com tantos dons e possibilidades que a família enxerga neles. Eles tem que fazer uma única escolha e ficam totalmente perdidos. Não dá pra fazer medicina, direito, educação física, musica e turismo ao mesmo tempo. Ele escolhe uma, mas com o direito de trocar quantas vezes quiser até achar algo que o realize.

Já com o filho crescido e formado, prestes a entrar na vida adulta e pronto para assumir todos os ônus e bônus desse caminho, alguns pais hesitam em sair de cena porque isso significa ter de suportar o afastamento. O amor imenso que sentem acaba por aprisionar todos nesse laço, além de impedir que eles se reconheçam enquanto indivíduos únicos e limitados; atrapalha o processo de construção de autonomia porque os pais ofertam conforto, em todos os sentidos, em troca de sua proximidade; permite às crianças que se comportem como adultos (namoram e vão a shows de pop-star aos 9 anos) e a jovens adultos que vivam como crianças (bebem e dirigem, tem relações com desconhecidos sem proteção gerando gravidez precoce e doenças transmissíveis) porque os pais não suportam a idéia de que seus filhos vivam fora dos contextos sociais do momento. Lembro bem de uma mãe que trouxe sua filha de 13 anos a terapia, pois ela estava com depressão, tomando medicação, sem ir à escola há 4 meses, pois foi excluída do Facebook das colegas de classe e desde então sua motivação pelos estudos e pela vida acabara!

Será que o amor dos pais pelos filhos está criando indivíduos frágeis e doentes porque os pais estão mais perdidos que as crianças e adolescentes?

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